PF investiga chefe de RH de empresa no Pará por prejuízo de R$ 100 mil aos cofres públicos na pandemia


Polícia Federal afirma que suspeito usava dados de funcionários para fraude e receber irregularmente benefício do governo federal voltado a diminuir impactos econômicos durante a pandemia. PF investiga funcionário de empresa em Ananindeua por prejuízo de R$ 100 mil aos cofres públicos federais na pandemia
PF/Divulgação
Um homem é investigado pela Polícia Federal por suspeita de causar prejuízo de R$ 100 mil aos cofres públicos. Ele era chefe do setor de recursos humanos de uma empresa em Ananindeua, na Grande Belém, e teria cometido fraudes para receber benefício federal em 2020, durante a pandemia de Covid-19.
O suspeito foi alvo de mandado de busca e apreensão nesta sexta-feira (22). Foram apreendidos celulares, mídias e documentos.
Segundo a Polícia Federal, o homem “usava dados de outras pessoas para receber benefício do Programa de Manutenção de Emprego, do Governo Federal. Ele teria usado dados pessoais de outros funcionários para fazer cadastros no programa”.
O programa foi criado na época para amenizar os impactos econômicos na Covid.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, um dos funcionários constatou que estava cadastrado indevidamente no programa e com isso, a empresa “percebeu que vários outros trabalhadores também haviam sido colocados no benefício, embora ninguém tenha recebido os valores”.
Todos os valores teriam sido recebidos por uma pessoa, o investigado por estelionato. O caso começou a ser investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal que chegou ao chefe de RH da empresa.
O suspeito não foi preso, mas é investigado por estelionato qualificado. Se condenado, pode pegar 10 anos de prisão. A polícia não detalhou se ele continua ou não trabalhando no local e outros detalhes das investigações, que seguem em andamento.
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