SC tem as menores taxas de desemprego, informalidade e subutilização do Brasil – Foto: Marco Favero/Secom/ND
Santa Catarina superou o Mato Grosso e se tornou o estado com o menor índice de desemprego do país no primeiro trimestre de 2025, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar disso, o desemprego no estado subiu de 2,7% no quarto trimestre de 2024 para 3%. Entre os meses de janeiro e março deste ano, 128 mil catarinenses estavam desempregados.
Os resultados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) foram divulgados nesta sexta-feira (16). O Brasil registrou alta no percentual de desemprego em relação ao semestre anterior, com 7%, e queda se comparada ao mesmo trimestre de 2024.
Trabalhadores com carteira assinada são 87,8% dos empregados no setor privado em SC – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/ND
Santa Catarina também se destaca pela menor taxa de informalidade, que atinge 25,3% da população ocupada, contra a média nacional de 38%. Além disso, o estado possui o índice mais baixo de subutilização da força de trabalho (5,3%) e o menor percentual de desalentados (0,3%).
O IBGE considera como subutilizado quem está desempregado, que trabalha menos do que poderia, que não procurou emprego, mas estava disponível para trabalhar ou que procurou emprego, mas não estava disponível para a vaga.
Catarinenses ganharam em média R$ 4.019 no primeiro trimestre de 2025 – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Já os desalentados são os trabalhadores que desistiram de procurar ou nem chegaram a buscar uma vaga, porque pensaram que não conseguiriam. Inclui quem se acha muito jovem, muito idoso, pouco experiente ou acredita que não encontrará oportunidade no local onde vive.
O rendimento médio dos catarinenses no primeiro trimestre do ano foi de R$ 4.019, sendo o quarto maior valor do Brasil. Distrito Federal lidera o ranking com R$ 5.549, enquanto a média nacional foi de R$ 3.410.
Veja ranking dos estados com o menor desemprego no 1º trimestre
Santa Catarina: 3%
Rondônia: 3,1%
Mato Grosso: 3,5%
Espírito Santo: 4%
Paraná: 4%
Mato Grosso do Sul: 4%
Rio Grande do Sul: 5,3%
Goiás: 5,3%
Minas Gerais: 5,7%
São Paulo: 6,2%
Tocantins: 6,4%
Roraima: 7,6%
Ceará: 8%
Maranhão: 8,1%
Acre: 8,2%
Pará: 8,7%
Amapá: 8,7%
Paraíba: 8,7%
Alagoas: 8,9%
Distrito Federal: 9,1%
Sergipe: 9,3%
Rio de Janeiro: 9,3%
Rio Grande do Norte: 9,8%
Amazonas: 10,1%
Piauí: 10,2%
Bahia: 10,9%
Pernambuco: 11,6%