Decreto com proibições de entrada nos EUA entra em vigor nesta segunda; veja quem foi afetado

O presidente dos EUA, Donald Trump, diz que proibições de entrada nos EUA sevem como proteção contra terroristas. – Foto: Isac Nóbrega/PR/ND
Entra em vigor nesta segunda-feira (9) o decreto com proibições de entrada de cidadãos de 12 países nos Estados Unidos. A medida é apresentada pelo presidente Donald Trump como uma forma de proteção contra “terroristas estrangeiros”. Cidadãos de outros sete países terão a entrada parcialmente restrita.
Entre os afetados pela proibição total estão: Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Já os países com restrições parciais são: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.

Proibições de entrada nos EUA fazem parte de política migratória
O presidente afirmou que os países incluídos na lista abrigam uma “presença em larga escala de terroristas” e não colaboram com os protocolos de segurança de vistos. Também alega que essas nações não têm capacidade para verificar adequadamente a identidade dos viajantes, mantêm registros criminais insuficientes e apresentam altas taxas de permanência irregular nos Estados Unidos.
O decreto, que passa a valer a partir da madrugada desta segunda-feira, faz parte da política de Trump para restringir a imigração. Durante seu primeiro mandato, ele já havia barrado viajantes de sete países de maioria muçulmana.
Decreto entra em vigor na madrugada desta segunda-feira – Foto: Pixabay/Divulgação/ND
Medida de Trump gera reações
Como resposta à medida, parlamentares democratas expressaram preocupação — entre eles o deputado Ro Khanna. “A proibição de viagem de Trump para cidadãos de mais de 12 países é draconiana e inconstitucional. As pessoas têm o direito de buscar asilo”, afirmou.
O presidente do Chade, Mahamet Idriss Déby Itno, determinou a suspensão da concessão de vistos a cidadãos norte-americanos. “O Chade não tem aviões para oferecer nem bilhões de dólares para doar, mas tem sua dignidade e seu orgulho”, declarou.
A fala faz referência a países como o Catar, que presenteou os Estados Unidos com um avião de luxo para uso de Trump e prometeu investir bilhões de dólares no país.

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