Hugo Motta cobra liderança do governo em reformas fiscais

Hugo Motta mandou recado para o Palácio do Planalto sobre agenda fiscalDivulgação/Republicanos

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (REPUBLICANOS), afirmou nesta quarta-feira (11) que o Executivo precisa liderar e defender medidas que considera corretas para o país.

A declaração foi feita durante discussões sobre a política fiscal do governo federal, incluindo propostas de aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), corte de despesas e reformas estruturais.

Motta afirmou que o debate sobre o IOF trouxe o governo para a mesa de negociações em torno de temas que, segundo ele, são essenciais e estavam sendo evitados, como a reforma administrativa e o corte de gastos públicos. Ele classificou esses pontos como inadiáveis diante do cenário fiscal do país.

“Acho que essa discussão sobre o IOF trouxe o governo para a mesa naquilo que o governo não queria discutir, que era o que falávamos desde que tomamos posse: sobre corte de gastos, sobre reforma administrativa. É uma agenda de país, não temos mais opção, porque está insuportável para o País”, declarou.

O parlamentar também alertou para o risco de ingovernabilidade caso não haja contenção no avanço das despesas obrigatórias.

Segundo ele, é necessário que o governo adote medidas de longo prazo que ultrapassem disputas partidárias e atendam às necessidades fiscais estruturais do país.

“Queremos que o Brasil continue a fazer política social, continue a fazer investimento e cuide de quem mais precise, mas isso só se tiver responsabilidade fiscal. Não há justiça social sem responsabilidade fiscal”, afirmou Motta.

Hugo Motta fala em agenda fiscal responsável

O presidente da Câmara defendeu que uma agenda fiscal responsável pode resultar em benefícios como a redução das taxas de juros e a estabilidade do dólar, contribuindo para um ambiente econômico mais favorável. Ele cobrou atuação mais incisiva da equipe econômica do governo Lula na condução dessas medidas.

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