Acessório de realidade virtual foi criado por startup paraense, que quer introduzi-lo em escolas públicas. Macron ganha óculos de realidade virtual usado para ensino da língua francesa na Amazônia.
Divulgação / Aliança Francesa
O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu de presente com um óculos de realidade virtual feito de miriti, árvore nativa da Amazônia. O acessório, chamado de MiritiBoard VR foi desenvolvido no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, que abriga empreendimentos de tecnologia.
O presente foi entregue durante evento em homenagem aos 140 anos de uma escola de língua francesa, em Paris. A presidente da escola em Belém, Sabine Galvão, foi quem entregou a lembrança.
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Os óculos de realidade virtual, feitos de miriti, são usados em Belém como parte da metodologia de aprendizado do idioma.
A ferramenta tecnológica, utilizado em ambiente interativo, e também com metaverso, simula a realidade, facilita a didática com os estudantes usando trilhas de aprendizagem, como explica Walter Junior, CEO da Inteceleri – empresa que desenvolveu a tecnologia.
Óculos feito de miriti é usado para ensino da língua francesa no Pará.
Alex Ribeiro / Agência Pará
“Nas trilhas, nós usamos a tecnologia para gerar e facilitar o processo de ensino e aprendizagem, proporcionando uma experiência imersiva, para gerar conhecimentos teóricos e intrínsecos”, comenta.
A startup do PCT Guamá firmou parceria com a escola de idiomas a fim de captar recursos para ampliar o aplicativo Geometa, que permite o aprendizado de geometria plana e espacial dentro do metaverso, trazendo novos elementos da língua e da cultura francesa. A ideia é que estudantes possam aprender matemática e francês simultaneamente no ambiente virtual.
O projeto visa atingir cerca de 150 mil estudantes da rede pública no Pará e no Amapá. “Depois que nós conhecemos a Aliança Francesa, tivemos destaque, e com isso a embaixada Francesa ficou interessada em nos conhecer também”, afirma Walter.
Tecnologia na educação
O MiritiBoard VR é um óculos de realidade virtual que utiliza a fibra de miriti como matéria-prima, e foi desenvolvido pela startup Inteceleri em 2017 para promover a imersão de alunos e professores em espaços virtuais, facilitando a aprendizagem de disciplinas como geometria, geografia, entre outras atividades.
O acessório oferece aprendizado dinâmico e sustentável, e torna o processo de ensino, principalmente para crianças e adolescentes, mais atrativo, por meio de metodologia de ensino com demonstrações práticas de conceitos em várias áreas do conhecimento.
No mercado de tecnologia para educação desde 2014, a empresa atua na criação de jogos e metodologias inovadoras, com o objetivo de ajudar professores e alunos de maneira mais dinâmica.
Mais de 450 mil alunos nos estados do Pará, Amapá, Ceará, Maranhão e Amazonas já foram alcançados pelos projetos desenvolvidos pela startup instalada no parque tecnológico do Pará.
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Macron recebe óculos feito com árvore nativa da Amazônia usado para ensino da língua francesa no Pará
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