Recém-nascidos do Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, em Belém, ganharam as vestimentos feitas pelas próprias mães, a partir de um projeto do hospital. Bebês vestem roupas temáticas da seleção.
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Desde que a seleção brasileira de futebol feminino entrou em campo, torcidas de várias partes do mundo têm se reunido para comemorar. Em Belém, um “time” de recém-nascidos usou até roupinhas em verde e amarelo para entrar no clima.
Internados no complexo neonatal do Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, as roupas usadas pelos bebês foram feitas pelas próprias mães, em uma oficina de customização.
“Eu achei lindo. Gostei de fazer o trabalho manual e ter esse momento registrado. Ainda não temos previsão de alta, pois ela precisa ganhar peso e amadurecer o pulmão”, comentou, emocionada, Karoline Pinto, de 27 anos.
A mãe está acompanhando a sua primeira filha, a pequena Maria Luiza, que nasceu no dia 6 deste mês, com 27 semanas, 738 gramas e medindo 33,4 centímetros.
Após buscar atendimento no serviço de obstetrícia devido um sangramento, a mãe descobriu que já estava em trabalho de parto.
Roupas foram feitas pelas próprias mães.
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Terapia para as mães
“Como meu filho apresentou hidrocefalia, ainda precisará permanecer mais um tempo no hospital para realizar uma cirurgia. A rotina é desgastante e essas atividades nos ajudam a encarar a situação e prosseguir”, disse Danielle Furtado, de 29 anos, mãe de Rayan.
Daniele veio de Gurupá, no nordeste do Pará, no dia 10 de maio, após perda de líquido amniótico. De forma prematura, o pequeno José Ryan, nasceu no dia 2 de junho, com 32 semanas e precisou ficar internado.
Terapia
A terapeuta ocupacional Daniele Ferreira explica que o intuito da oficina foi trabalhar atividades de lazer e humanização.
Mães produzindo as roupas para os bebês.
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“É uma forma de resgate para aqueles que estão há tanto tempo aqui. E, para os bebês é uma ação voltada para o primeiro jogo do Brasil e junto com as mães fazerem parte da torcida pela seleção”, afirmou.
Humanização
A iniciativa faz parte das ações de humanização desenvolvidas pelo hospital, que buscam promover momentos de acolhimento e descontração às famílias e aos bebês.
“Proporcionar um ambiente acolhedor e afetivo, capaz de estimular emoções positivas nos pacientes e acompanhantes, contribui para o bem-estar psicológico e emocional durante o período de internação. Por isso, prezamos pelas ações de humanização”, enfatizou a diretora-geral do Abelardo Santos, Aline Oliveira.
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